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AMANTIKIR
A ORIGEM DA SERRA QUE CHORA
Há muito tempo, vivia numa tribo tupi uma jovem indígena de beleza singular. Todos os guerreiros disputavam sua atenção, mas sempre em vão. Um dia, seu olhar voltou-se para o Sol e, repentinamente, a moça apaixonou-se pelo astro-rei, passando, a cada amanhecer, a buscar seus primeiros raios de luz.
Inicialmente ignorada, ela acabou por atrair a atenção do Sol, que passou a acompanhá-la incessantemente, desequilibrando a natureza, findando as noites, elevando a temperatura, secando as águas, matando toda a vida que alimentava a tribo.
Separada para sempre do seu amor, ela passou a chorar continuamente. De suas lágrimas formaram-se as nascentes, córregos, rios e cachoeiras que percorrem a serra, hoje chamada Amantikir, "a montanha que chora".
A Lua, também apaixonada pelo Sol e consumida pelo ciúme, procurou Tupã, a divindade dos trovões e das águas geradoras da vida, para relatar o acontecido. Furioso, Tupã decidiu intervir para restaurar o equilíbrio: ordenou ao Sol que retornasse ao seu lugar e ergueu imensas montanhas, aprisionando a jovem.
Na pronúncia dos lusitanos, o nome tornou-se "A Mantiqueira" e, mais tarde, Mantiqueira, adaptando a expressão tupi à sua própria compreensão.
Ainda diz a lenda que, de tanta tristeza, o Sol sangrou o poente, e a Lua, arrependida, chorou constelações ao sentir a dor do seu amado. Desde então, todos os dias, ao nascer do Sol, a jovem índia chora de saudade, cessando apenas quando o astro-rei se põe, perpetuando, assim, a origem das águas da serra.

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